ESTUDO NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS Nº 18

ESTUDO NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS Nº 18

EXORTAÇÕES FINAIS E SAUDAÇÕES

Presb. Rubens Cartaxo Junior

Igreja Presbiteriana de Natal

RECORDANDO:

Autor: desconhecido;

Destinatários: Líderes judeus que aceitaram a mensagem de que Jesus era o Messias, mas que estavam titubeantes em sua decisão, visto que a maioria dos judeus não aceitaram tal mensagem, e estavam considerando retornar à antiga fé.

Propósito: Restaurar a confiança dos irmãos e fortalecer a convicção de que tinham tomado a decisão correta.

– Jesus é apresentado de forma majestosa, como Deus e como homem, o Filho de Deus. É apresentado como superior aos anjos, superior a Moisés e a Josué, e o autor faz várias advertências sobre descrer no que foi dito anteriormente e insta seus leitores a permanecerem firmes na fé. Fazendo uma ponte com o A.T., o autor apresenta Jesus como Sumo Sacerdote. No estudo anterior, vimos as bases da nossa confiança: Jesus é nossa âncora. Ademais, Ele é um sumo sacerdote único e perfeito.

– Além disso, o autor deixa claro a seus leitores que as leis cerimoniais, os sacrifícios, o templo e seus aparatos eram simples sombras, símbolos que apontavam para o real e o verdadeiro, Jesus, a oferta perfeita e o sumo sacerdote perfeito que ministra no santuário celestial.

– O autor ressalta mais uma vez que o sacrifício de Cristo foi único, perfeito e para sempre, o qual nos garante a salvação eterna.

– O autor faz advertências contra a apostasia: se Cristo é o único meio de salvação, rejeitar seu sacrifício significa a impossibilidade de alcançar a salvação.

– O autor fala sobre os exemplos de fé, daqueles que, mediante a fé, enfrentaram todo tipo de adversidade e venceram.

– A disciplina do Senhor vem sobre os filhos; a perseguição aos crentes em Cristo é uma realidade e é indício de fidelidade.

– Os que rejeitam a salvação em Jesus não podem ser salvos.

18. Exortações finais e saudações (Hb 13)

Após fazer suas últimas advertências contra a apostasia, o autor de Hebreus parte para suas exortações finais. Ele as inicia lembrando os irmãos da necessidade da prática do amor fraternal, que tem entre suas expressões a hospitalidade. Lembra ele até que no passado de Israel, pessoas hospitaleiras receberam anjos em suas casas sem saber. Outra forma de amor fraternal é a visitação aos encarcerados. Certamente aqui ele se referia aos irmãos que estavam encarcerados por causa do testemunho de Cristo. O autor também afirma que a empatia é uma forma de amor fraternal (lembrem-se dos que estão sendo maltratados, como se vocês mesmos estivessem sendo maltratados).

Uma outra exortação é acerca da santidade do casamento e do cuidado para que não se caia na avareza. Aqui ele se alia a Paulo e Tiago que também fazem advertências contra o amor ao dinheiro, isso sem falar que o próprio Jesus havia alertado sobre isso. O fato de o autor de Hebreus relembrar as promessas que Deus sempre estará conosco e que Ele é o nosso ajudador, revela que o amor ao dinheiro dá ao homem a ilusória sensação de segurança. Para muitos, o dinheiro dá segurança, mas a segurança só quem pode dar é o SENHOR.

Os líderes da igreja também são lembrados pelo autor. É necessário que os líderes sejam modelo e que os crentes imitem sua fé. Além disso, o autor da carta adverte contra os ensinos falsos. Como identificar que um ensino é falso? Simples: o que divergir do Evangelho, é falso. Nós não precisamos conhecer os ensinos falsos, mas os ensinos verdadeiros das Escrituras. O que for contrário ou diferente, é falso!

Uma vez que o autor está escrevendo a judeus que se converteram, ele relembra que não são rituais, vestimentas, liturgias ou alimentos que fortalecem o coração do crente. A graça de Deus, a Palavra de Deus é que fortalece. Mais uma vez, o autor lembra que o sacrifício de Cristo é a realidade que os sacrifícios rituais representavam. Agora o nosso sacrifício deve ser um sacrifício de louvor, louvor que brota de lábios que confessam o nome de Jesus. Além disso o autor exorta a que seus leitores não esqueçam de fazer o bem e de repartir com outros o que têm, pois este é o verdadeiro sacrifício do qual Deus se agrada.

 Prosseguindo, o autor exorta seus leitores à obediência aos líderes da igreja, já que tais líderes se esforçam para edificar a igreja. Tal obediência será um refrigério para os líderes, de sorte que seu trabalho não se torne num fardo. Finalmente, o autor pede que a igreja ore por ele e que os irmãos suportem suas exortações.

O versículos finais são bem específicos do momento histórico vivido pelo autor e seus leitores. O missivista fala da libertação de Timóteo e das saudações dos irmãos da Itália, fechando a carta com uma bênção.

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