ESTUDOS NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS Nº 12

ESTUDOS NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS Nº 12

ESTUDOS NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS Nº 12

A NOVA ALIANÇA É SUPERIOR À ANTIGA ALIANÇA
Presb. Rubens Cartaxo Junior
Igreja Presbiteriana de Natal

RECORDANDO:

 Autor: desconhecido;

Destinatários: Líderes judeus que aceitaram a mensagem de que Jesus era o Messias, mas que estavam titubeantes em sua decisão, visto que a maioria dos judeus não aceitaram tal mensagem, e estavam considerando retornar à antiga fé.

Propósito: Restaurar a confiança dos irmãos e fortalecer a convicção de que tinham tomado a decisão correta.

– Jesus é apresentado de forma majestosa, como Deus e como homem, o Filho de Deus. É apresentado como superior aos anjos, superior a Moisés e a Josué, e o autor faz várias advertências sobre descrer no que foi dito anteriormente e insta seus leitores a permanecerem firmes na fé. Fazendo uma ponte com o A.T., o autor apresenta Jesus como Sumo Sacerdote. No estudo anterior, vimos as bases da nossa confiança: Jesus é nossa âncora. Ademais, Ele é um sumo sacerdote único e perfeito.

– Além disso, o autor deixa claro a seus leitores que as leis cerimoniais, os sacrifícios, o templo e seus aparatos eram simples sombras, símbolos que apontavam para o real e o verdadeiro, Jesus, a oferta perfeita e o sumo sacerdote perfeito que ministra no santuário celestial.

  1. O sacrifício de Cristo não se repete, pois é perfeito e eficaz (9.11-22)

Neste trecho, o autor de Hebreus aprofunda ideias e conceitos já mencionados anteriormente. A primeira coisa que diz é que Jesus é sumo sacerdote dos bens presentes, ou seja, a salvação e a comunhão direta com Deus. Não há mais necessidade de sacerdotes humanos para ministrar rituais, mas a comunhão com Deus se faz através unicamente de Jesus, que adentrou o tabernáculo celestial, perfeito.

Isso ele alcançou não mediante o sangue de bodes ou novilhos, mas mediante o seu próprio sangue. Além disso, o seu sangue obteve eterna redenção. E isso ele o fez de uma vez por todas, ou seja, não há necessidade de repetir o sacrifício de Jesus! Nem mesmo fazer outros sacrifícios para complementar a obra de Cristo na cruz. Seu sacrifício foi perfeito! Essa é a razão pela qual não concordamos com a doutrina romana da transubstanciação e do sacrifício da missa, pois, segundo a teologia romana, Jesus está sendo novamente sacrificado por ocasião da celebração da eucaristia.

Em seguida, nos v. 13 e 14, o autor esclarece a seus leitores hebreus que o sangue de Cristo tem poder maior que o sangue de bodes e novilhos para purificar, pois o sangue dos animais purificavam cerimonialmente, ou seja, externamente, mas o sangue de Cristo purifica a nossa consciência, com o objetivo de servirmos ao Deus vivo!

Dos v. 15-22 o autor fala de Cristo como mediador de uma nova aliança, superior e cumprimento da antiga aliança, ressaltando que toda aliança foi celebrada mediante um sacrifício, através do derramamento de sangue (lembre-se do pacto de Deus com Adão após a queda: animais foram sacrificados para que eles fossem vestidos; o pacto de Deus com Noé: Noé sacrificou animais; o pacto de Deus com Abraão: animais foram sacrificados e divididos; o pacto de Deus com o povo mediante Moisés: animais foram sacrificados e o sangue aspergido nos utensílios e no tabernáculo). Esta nova aliança, entretanto, não está fundada em sangue de animais, mas no sangue do próprio filho de Deus. O autor da carta termina este trecho relembrando uma verdade fundamental: sem derramamento de sangue não há perdão.

  1. O Sacrifício de Cristo é eficaz para sempre (9.23-28)

O autor lembra que os utensílios do templo tinham que ser purificados com o sangue dos animais sacrificados. Esse ritual, tanto de sacrifício quanto de purificação, era repetido ano após ano. No entanto, isso não se aplica à purificação promovida pelo sangue de Cristo. A purificação que ele opera é absolutamente perfeita e eficaz, e foi feita uma única vez e de uma vez por todas. No santuário celeste, Cristo se apresenta continuamente diante do Pai para interceder por nós.

O capítulo é encerrado de forma luminar. O autor afirma duas verdades: o homem só tem uma existência, morre uma única vez e, depois disso, enfrenta o juízo; Cristo foi oferecido uma única vez para tirar os pecados e de muitos e voltará para completar a salvação que ele mesmo nos assegurou com sua morte e ressurreição.

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Até o próximo estudo. Até lá.

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