Bem-vindos todos ao nosso sétimo estudo sobre os Dez Mandamentos baseados no Breve Catecismo de Westminster. Hoje estudaremos as perguntas 63 a 66. Hoje trataremos sobre o quinto mandamento do Decálogo.

Pergunta 63: Qual é o quinto mandamento?
Resposta: O quinto mandamento é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prologuem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20.12).

Pergunta 64: O que exige o quinto mandamento?
Resposta: O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a casa um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores e iguais (Ef 5.21-22; 6.1, 5, 9; Rm 12.10; 13.1).

Pergunta 65: O que proíbe o quinto mandamento?
Resposta: O quinto mandamento proíbe negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e o dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações (Rm 13.7-8).

Pergunta 66: Qual é a premissa anexa ao quinto mandamento?
Resposta: A premissa anexa ao quinto mandamento é uma promessa de longa vida e prosperidade (desde que sirva para a glória de Deus e para o bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento (Ef 6.2-3; 1Pe 3.10).

Os teólogos que elaboraram o Breve Catecismo interpretaram este mandamento de forma bem ampla, conforme pode ser visto pelas respostas das questões a partir da 64. Para aqueles irmãos, a honra e a obediência devida aos pais, também é devida às autoridades. O termo “pai e mãe” é expandido, passando a significar qualquer figura que detenha autoridade.

Na perspectiva daqueles irmãos, há obrigações mútuas entre todos que estão envolvidos numa relação que envolva alguém que comanda e alguém que obedece ao comando, bem como entre a comunidade daqueles que obedecem. Pode ser a relação pais-filhos, mas também pode ser a relação de patrão-empregado, professor-aluno, autoridades eclesiásticas-membros, etc. 

Cabe uma palavra sobre a responsabilidade que pesa sobre as autoridades, que devem servir a seus liderados, servir-lhes de exemplo em retidão de caráter, honestidade e lisura, e, acima de tudo, não abusar de seu poder nem usá-lo para proveito próprio. A simples leitura dessas linhas basta para perceber que a grande massa de nossos líderes políticos, quase a maioria, na verdade, viola sistematicamente esse mandamento.

Hoje também uma imensa massa de pais que, por não saberem ou quererem disciplinar seus filhos, achando que amar é permitir que os filhos façam o que bem entendem, estão também descumprindo este mandamento e, para piorar, contribuindo para que seus filhos também o violem. Provérbios 13.24 é luminar: “Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (NVI). Este versículo na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA) diz: “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina”. Pv 23.13 também vai na mesma direção.

Obviamente o sentido primário, de honra ao pai e à mãe não pode ser esquecido. Os filhos têm obrigações para com os pais. No começo da vida, os filhos são amados, cuidados, guardados, disciplinados e orientados pelos pais. Chegará o dia em que os pais necessitarão do cuidado, amor e consideração dos filhos e estes não devem negligenciar de suas obrigações.

Entretanto, os filhos devem ser ensinados a como honrar seus pais. Filhos que são criados com todos os gostos satisfeitos, sem disciplina, trarão imensos desgostos a seus pais e nunca os honrarão, como determina o quinto mandamento.

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