Vivemos um momento de muita instabilidade política e econômica em nosso país. Passadas as férias e o carnaval, as nuvens carregadas que cobrem nossa nação geram muita ansiedade em nosso povo. Cidadãos tomam as ruas do Brasil, quer seja para defender o atual governo, quer seja para derrubá-lo. Diante desse cenário, que não fica devendo em nada a um roteiro de filme de suspense, a pergunta que todo mundo se faz é: “quem vai ocupar a cadeira de comando do Brasil? ”

Não desejo, nem de longe, minimizar o complexo cenário nacional, muito menos pretendo menosprezar nossa importante atuação como agentes políticos, sobretudo em um regime democrático. Minha intenção é apenas declarar que nós crentes sabemos a resposta para a pergunta de quem governará o Brasil. 
A resposta é muito fácil de verbalizar. O mais difícil é vivê-la. Quem, de fato e de direito, governa, governava e sempre governará nossas vidas, nação e todo o universo é o Senhor Deus Todo Poderoso, o grande EU SOU, aquele que é, era e há de vir. Independentemente de quem ocupe a cadeira da presidência ou a pasta da Casa Civil, não há motivo para desespero. Esse é o aspecto difícil de viver, saber que é Deus quem rege tudo, mesmo que a TV só fale de Brasília o tempo todo.
Façamos como Isaías, que não ficou reparando no trono vazio de Judá depois da morte do Rei Uzias, que fora, outrora, um importante monarca dos pontos de vista militar, econômico e político, mas Isaías colocou todo o foco no alto e sublime trono ocupado por Deus (Is 6). 
Devemos agir como Ezequiel, que, mesmo no Cativeiro Babilônico, não tinha a atenção voltada para onde Nabucodonosor II estava sentado, mas contemplava Deus, mais uma vez, em seu trono regendo o universo (Ez 1). 
Sigamos também o exemplo de João, que mesmo tendo visto todo o sofrimento das Sete Igrejas da Província Romana da Ásia, não ficou desesperado com o fato de Domiciano ainda ocupar o trono em Roma, pois viu Deus, mesmo uns 500 anos depois de Isaías e Ezequiel, ainda reinando soberano sobre toda a criação, tendo ao seu lado o Leão da Tribo de Judá, que também é o Cordeiro que foi morto e nos comprou com o próprio sangue (Ap 4 e 5). 
Meus irmãos, não percam a esperança, declaremos como a Corte de Deus: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5:13). Amém.

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