Olá amigos e irmãos! Bem-vindos todos ao nosso nono estudo sobre os Dez Mandamentos baseados no Breve Catecismo de Westminster. Hoje estudaremos as perguntas 70 a 72, as quais tratam sobre o sétimo mandamento do Decálogo.

Pergunta 70: Qual é o sétimo mandamento?
Resposta: O sétimo mandamento é: “Não adulterarás (Êx 20.14).

Pergunta 71: O que exige o sétimo mandamento?
Resposta: O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e nos costumes (1Ts 4.4-5; 1Co 7.2; Mt 5.28; Ef 4.29).

Pergunta 72: O que proíbe o sétimo mandamento?
Resposta: O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuras (Mt 5.28; Ef 5.3, 4).
Todos sabemos que o homem é pecador (Rm 6.23). Jeremias nos diz que o coração do homem é enganoso e desesperadamente corrupto (Jr 17.9). Calvino, lendo as Escrituras e observando o proceder dos homens e sondar o seu próprio coração sintetizou a condição humana propondo a doutrina da depravação total do homem, ou seja, não há nenhuma dimensão da vida humana que não tenha sido maculada pelo pecado (Is 64.6). As relações matrimoniais não ficam de fora dessa triste realidade.

Deus estabeleceu o matrimônio ao unir Adão e Eva, determinando que passariam a ser uma só carne. Esse é o plano de Deus para o casamento. Um homem e uma mulher se unem para viverem uma vida em comum. Entretanto, o pecado muitíssimas vezes tem conspurcado o casamento e adultério faz-se presente na vida de muitos.

Deus exige de nós compromisso. Compromisso com Ele, conosco mesmos e com o próximo. Devemos viver de forma tal que não cometamos o pecado da impureza sexual. Esse pecado é muitíssimo insidioso, principalmente porque aproveita-se de instintos naturais e se nós não estivermos atentos e em comunhão com Deus, poderemos cair facilmente, se não cometendo fisicamente o pecado de adultério, mas fazendo-o no coração, como Jesus muito sabiamente nos alertou (Mt 5.28).

Todavia, não basta nos resguardar de pecar, também é necessário que não sejamos pedra de tropeço para os outros, levando-os a pecar. Dessa forma, devemos ter cuidado como nos vestimos, por exemplo, ou como nos comportamos, a fim de não gerar no outro desejos lascivos ou libidinosos. O sétimo mandamento exige que sejamos sóbrios em todo nosso viver.

Em nosso País vemos como os padrões morais se afrouxam dia-a-dia. Hoje, na prática, a poligamia é aceita no Brasil, pois, por exemplo, se um homem casado tem duas amantes e vier a falecer, as três mulheres repartirão igualmente a pensão e uma possível herança. Ademais, vive-se no Brasil numa sociedade que está aceitando padrões morais totalmente contrários aos ditames da Bíblia e aqueles que amam a Palavra de Deus são tachados de anacrônicos, homofóbicos, retrógrados, preconceituosos.

Entretanto, não há como escapar. Os Dez mandamentos resumem a Lei Moral de Deus para todos os homens. Violá-los implica em ofender ao Altíssimo e Ele não terá por inocente aqueles que violam conscientemente Sua Lei. Não nos iludamos, Deus, no devido tempo, cobrará de cada um todos os pecados cometidos.

A Lei Moral nos foi dada para que os relacionamentos humanos fossem harmoniosos. Se os homens não violassem o sétimo mandamento, não haveria tantos divórcios, filhos que não sabem sequer quem é seu pai, nem tantos assassinatos para “vingar a honra”.

A obediência à Lei Moral expressa nos Dez Mandamentos geraria uma sociedade mais harmoniosa, mais fraterna, mais equilibrada e mais feliz. Quanta dor, infelicidade e mortes adveem da desobediência….

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